Luz ultravioleta é eficaz no combate à rinite alérgica



Por Valdo Santos - Jornalista

É importante lembrar os sintomas mais comuns da rinite alérgica, que frequentemente aparecem por meio de espirros, seguidos de tosse, olhos inchados e lacrimejantes, coceiras e sinais avermelhados pelo corpo. Quem sofre dessa doença deve evitar as substâncias causadoras desse distúrbio.

Quando o indivíduo percebe que isso está acontecendo, logo deve se informar sobre os motivos da reação de seu organismo. Verifica-se, por exemplo, que não pode ingerir algum tipo de alimento, porque tem repulsão a determinada substância alérgica. Ou ainda, de maneira surpreendente, descobre que o transtorno é provocado por pelos de seu animal de estimação.

Conforme matéria veiculada no site Cuidados Pela Vida, a alergista Rosana Neves alerta sobre os agravamentos dos distúrbios que a rinite pode causar. “A importância de controlá-la de forma adequada está no fato de que essa doença pode facilitar a ocorrência de infecções, como amidalites, sinusites, assim como o desencadeamento dos quadros de asma”, afirma a médica.

De outra maneira, a luz ultravioleta é uma novidade que está sendo utilizada para combater algumas doenças como a rinite alérgica. Foi descoberta pelo físico alemão Johann Wilhelm Ritter em 1801. Vem proporcionando conforto para quem sofre de algum sintoma dessa enfermidade. Essa fonte esterilizadora comprova sua eficácia na eliminação de fungos, bactérias e até mesmo do vírus causador da Covid-19, o SARS-CoV-2. 

A luz ultravioleta C, também denominada por pesquisadores como luz ultravioleta germicida, é utilizada na indústria alimentícia e farmacêutica, consultório médico, piscina, sistema de ar-condicionado, robô aspirador e tantos outros. Comprovando assim sua eficácia contra uma variedade de microrganismos que podem se reproduzir nesses locais.

O artigo publicado no site da BioLambda, empresa brasileira inovadora de DNA científico e com atuação no mercado de equipamentos germicidas, relata que “conforme mencionado, a luz ultravioleta C atua diretamente no material genético do alvo, isto é, no DNA e no RNA de microrganismos. Dessa forma, a luz é absorvida por moléculas biológicas, e provoca danos celulares que conferem perda da capacidade de infecção ou eliminam completamente o microrganismo”.

Outro estudo recente sobre os benefícios dessa luz esterilizadora, postado na Revista Questão de Ciência, é do físico Marcelo Girardi Schappo, doutor em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). 

O pesquisador afirma que “dependendo dos fatores de exposição que comentamos, esse processo pode matar a célula, a bactéria ou desativar um vírus. A faixa mais eficiente para isso é também a mais energética, a UVC. Tanto é que essa região é conhecida por ‘ultravioleta germicida’”.

Schappo resume esse resultado científico promissor, argumentando que “é curioso comentar que já sabemos disso há tempos, e essa região do espectro eletromagnético já vem sendo usada como método de higienização e descontaminação, tanto em laboratórios como auxílio na desinfecção de salas cirúrgicas, água, alimentos e cosméticos”.

Nesse sentido, por acompanhar essa tendência inovadora, fica a sugestão para quem tiver interesse em se aprofundar no assunto, que verifique como esse efeito acontece, por exemplo, nos robôs aspiradores mais modernos. Estes aparelhos já disponibilizam dessa luz ultravioleta germicida por meio da eficaz lâmpada esterilizadora UV. Esta fonte luminosa cumpre a importante função de esterilizar pisos de imóveis, eliminando ácaros, fungos, bactérias, parasitas e vírus, possibilitando assim combater a rinite alérgica.

Fontes: 

Cuidados Pela Vida 

Instituto de Física – UFRGS 

BioLambda 

Revista Questão de Ciência

Foto

Reprodução da internet

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