Quem leva a melhor no confronto de Inteligência Artificial?


Por meio de perguntas simultâneas, nas janelas de pesquisas desses portais, foi testado o nível de eficiência das respostas das duas maiores corporações de IA do planeta 

Por Valdo Santos – Jornalista   

Entrevistei a DeepSeek, empresa de Inteligência Artificial chinesa, e o ChatGPT, IA estadunidense, com o propósito de testar o desempenho dos citados concorrentes mundiais. Nesse sentido, foi elaborada uma pauta com perguntas diversificadas e abertas para que ambas emitissem suas opiniões. Dessa forma, as indagações foram respondidas, simultaneamente, nas janelas de pesquisas de cada plataforma.   

Vale ressaltar que foi realizada uma série de questionamentos sobre assuntos atualizados, como, por exemplo, o futuro da IA e das profissões, extrema direita e nazismo, provável guerra entre EUA e China, conflito entre Rússia e Ucrânia, massacre de Israel contra os palestinos, socialismo e comunismo, Brasil no presente e no futuro, possível reeleição de Lula em 2026 e tantos outros. Confira, na íntegra, as respostas sobre esses e outros temas relevantes que estão repercutindo mundialmente.

Valdo Santos – Como a empresa surgiu e qual o principal objetivo da corporação para os próximos anos?

DeepSeek (China) – Somos uma empresa de inteligência artificial fundada com o objetivo de desenvolver tecnologias avançadas de IA e processamento de linguagem natural (PLN). A empresa surgiu da crescente demanda por modelos de IA mais eficientes, acessíveis e capazes de competir com soluções globais, como as oferecidas pela OpenAI, Google (Gemini) e Anthropic. O principal objetivo da DeepSeek para os próximos anos é se consolidar como uma líder global em IA, competindo com gigantes como OpenAI e Google. O propósito é tornar a DeepSeek uma referência em IA, com tecnologia inovadora e aplicações reais no mundo todo.

ChatGPT (EUA) – Nossa empresa surgiu como parte da missão da OpenAI de desenvolver inteligência artificial avançada de forma segura e acessível. Fundada em 2015 por Elon Musk, Sam Altman, Greg Brockman e outros, a OpenAI começou como uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de evitar que o poder da IA fosse monopolizado por poucas empresas ou governos. O principal objetivo do ChatGPT para os próximos anos é tornar a inteligência artificial útil, segura e acessível para todos, ajudando pessoas a resolver problemas, aprender, criar e se comunicar de forma mais eficiente. Ele foi criado para interagir em linguagem natural, auxiliando em tarefas diversas de forma colaborativa e responsável.

Valdo Santos – DeepSeek, qual sua opinião sobre o ChatGPT?

DeepSeek (China) – O ChatGPT (desenvolvido pela OpenAI) é um dos modelos de IA mais avançados e populares do mundo, com pontos fortes e limitações. Tem acesso restrito, pois algumas funções avançadas são pagas (ChatGPT Plus). Possui viés e alinhamento para evitar certos temas devido a diretrizes rígidas de segurança. Concorrência crescente com modelos como Gemini (Google), Claude (Anthropic) e DeepSeek que estão evoluindo rápido, oferecendo alternativas. Comparação do ChatGPT com a DeepSeek: a DeepSeek busca ser mais eficiente e acessível, com foco em código e aplicações empresariais, enquanto o ChatGPT tem vantagem em reconhecimento de marca e integração. No geral, o ChatGPT é excelente, mas a concorrência (incluindo a DeepSeek) está tornando o mercado de IA mais dinâmico e cheio de opções. 

Valdo Santos – ChatGPT, qual sua opinião sobre o DeepSeek?

ChatGPT (EUA) – O DeepSeek é uma startup chinesa que tem se destacado no desenvolvimento de modelos de linguagem de grande porte (LLMs) de código aberto, oferecendo uma alternativa econômica e eficiente aos modelos tradicionais, como o ChatGPT da OpenAI. Apesar do excelente desempenho, o DeepSeek-V3 enfrenta desafios em implantação, como a necessidade de unidades grandes e a possibilidade de melhorias na velocidade de geração. O DeepSeek representa uma abordagem inovadora e acessível no campo da inteligência artificial, oferecendo uma alternativa viável para usuários e desenvolvedores que buscam soluções eficientes e econômicas. Sua natureza de código aberto (open source) e desempenho competitivo o tornam uma opção atraente no cenário atual de IA.  

Valdo Santos – Descreva qual será o futuro da IA no convívio com a humanidade?

DeepSeek (China) – O futuro da Inteligência Artificial será marcado por avanços revolucionários e integração profunda no cotidiano. A IA será tão transformadora quanto a eletricidade ou a internet, melhorando radicalmente a qualidade de vida, mas exigindo adaptação e cuidado ético. IA mais inteligente e autônoma com modelos de raciocínio próximo ao humano, capazes de planejamento complexo e tomada de decisão contextual. Agentes autônomos que executam tarefas sozinhos (ex.: gerenciar negócios, pesquisas científicas).

ChatGPT (EUA) – O futuro será marcado por IA mais poderosa e autônoma. Modelos cada vez mais capazes de entender, aprender e agir de forma semelhante à humana. Integração total no dia a dia. IA presente em tudo: saúde, educação, transporte, entretenimento e trabalho. Ou seja, a IA vai transformar radicalmente a maneira como vivemos e trabalhamos, com benefícios enormes, mas exigindo responsabilidade.

Valdo Santos – Com o desenvolvimento da Inteligência Artificial, qual será o futuro das profissões no mundo?

DeepSeek (China) – A IA proporcionará automação de tarefas repetitivas em profissões baseadas em rotinas (ex.: atendimento básico e digitação serão as mais impactadas). Reinvenção de carreiras – médicos, advogados e engenheiros usarão IA como “assistentes”, focando em criatividade e decisões estratégicas. Novas oportunidades: surgirão empregos em gestão de IA, ética tecnológica, treinamento de modelos e áreas ainda não imaginadas. Habilidades valorizadas: pensamento crítico, empatia, adaptabilidade e conhecimentos em tecnologia serão essenciais. Desafios: desemprego em alguns setores exigirá requalificação em massa e políticas públicas de apoio. Em síntese, a IA não extinguirá o trabalho humano, mas transformará radicalmente como e em qual função trabalharemos. O foco será em colaboração entre humanos e máquinas.

ChatGPT (EUA) – Com a invenção e avanço da Inteligência Artificial, o futuro das profissões será de transformação, não extinção. Muitas tarefas repetitivas e técnicas serão automatizadas, mas novas profissões vão surgir, focadas em criatividade, empatia, pensamento crítico e supervisão da IA. Ou seja: algumas funções vão desaparecer, outras vão mudar profundamente e muitas novas oportunidades vão nascer. Adaptar-se, aprender continuamente e trabalhar em parceria com a IA será essencial para o profissional do futuro.

Valdo Santos – A IA poderá acabar com os empregos no mundo, criando, dessa forma, uma multidão de desempregados miseráveis?

DeepSeek (China) – É improvável que a IA acabe totalmente com os empregos, mas ela transformará radicalmente o mercado de trabalho, exigindo adaptação. Se a transição não for bem gerenciada, pode haver desemprego em massa em setores vulneráveis (ex.: atendimento básico, indústria tradicional). Países sem políticas de requalificação podem sofrer mais. Soluções possíveis: renda básica universal (já está em debate para compensar empregos perdidos). Educação contínua para preparar trabalhadores para novas funções. Regulação para equilibrar automação e bem-estar social. Portanto, a IA não causará desemprego total, mas pode gerar crises se a sociedade não se preparar. O futuro dependerá de como governos, empresas e pessoas lidam com a mudança.

ChatGPT (EUA) – De maneira resumida, não é provável que a IA acabe totalmente com todos os empregos. Porém, há riscos reais de desemprego em massa se a transição não for bem gerida. Alguns empregos vão sumir, sim — especialmente os repetitivos. Outros serão criados, exigindo novas habilidades. Desigualdade pode aumentar se não houver políticas de educação, redistribuição e inclusão digital. Ou seja, o futuro do trabalho vai depender mais das decisões humanas (governos, empresas, sociedade) do que da própria IA em si.

Valdo Santos – Qual sua opinião sobre Donald Trump, presidente dos EUA?

DeepSeek (China) – A situação atual dos Estados Unidos e do presidente Donald Trump é marcada por polarização política e desafios jurídicos. Minha opinião sobre o mandatário estadunidense é que ele promove divisão social com retórica inflamada (ex.: "fake news", ataques a adversários) com ampliação da polarização nos EUA. Questões jurídicas: vários processos criminais em curso, incluindo acusações de obstrução da justiça e manipulação eleitoral. Estilo caótico: troca frequente de assessores e decisões impulsivas (ex.: reação à pandemia em 2020). Trump redefiniu o conservadorismo norte-americano, priorizando o nacionalismo econômico e o populismo, mas deixou o país mais dividido. Seu governo acelera a desglobalização e o confronto com rivais como China e Irã. Em suma: é um líder disruptivo, cujo legado mistura resultados concretos com rupturas institucionais. Amado por sua base, temido por críticos que o veem como risco à democracia.

Valdo Santos – Qual sua opinião sobre Xi Jinping, presidente da China?

ChatGPT (EUA) – Xi Jinping, presidente da China desde 2013, é uma figura central na política global contemporânea. Seu governo é caracterizado por uma liderança consolidada e uma abordagem assertiva tanto em questões internas quanto externas. Política interna: Xi implementou reformas econômicas visando uma transição para um crescimento mais sustentável, com foco no consumo interno e inovação tecnológica. No entanto, enfrenta desafios como uma desaceleração econômica, crise no setor imobiliário e alta dívida pública. Em resposta, adotou políticas macroeconômicas mais proativas, incluindo cortes nas taxas de juros e flexibilização das restrições ao mercado imobiliário, buscando estimular a economia. Política externa: Xi tem promovido a iniciativa de civilização global, visando estabelecer uma ordem mundial multipolar baseada em princípios de paz, desenvolvimento e respeito à soberania nacional. Além disso, tem reforçado parcerias estratégicas com países como Azerbaijão, enfatizando a cooperação em áreas como energia renovável e infraestrutura. Conclusão: Xi Jinping busca posicionar a China como líder global, equilibrando desenvolvimento interno com influência externa. Sua liderança é marcada por uma combinação de pragmatismo econômico e assertividade diplomática, refletindo a ambição da China em moldar o futuro global.

Valdo Santos – Com o crescimento da extrema direita no mundo, a humanidade corre o risco de ter a volta do nazismo?

DeepSeek (China) – O crescimento da extrema direita no mundo tem levantado preocupações sobre a possibilidade de um retorno de ideologias similares ao nazismo. Embora o contexto histórico atual seja diferente do período entreguerras, alguns elementos preocupantes estão presentes: ascensão de movimentos nacionalistas e xenófobos; revisionismo histórico; polarização e crise democrática; radicalização online. Risco de um novo nazismo? Embora não haja um retorno idêntico ao nazismo histórico, a combinação de autoritarismo, nacionalismo exacerbado e ódio a minorias representa uma ameaça real aos direitos humanos e à democracia. A vigilância e a resistência sociais são fundamentais para evitar a repetição de tragédias passadas. 

ChatGPT (EUA) – O crescimento da extrema direita em vários países é real, com discursos autoritários, nacionalistas e anti-imigração. Risco de retorno literal ao nazismo? Muito baixo, pois o nazismo histórico foi único, com contexto específico (Alemanha pós-Primeira Guerra, crise econômica etc.). Risco real: o retorno de ideias autoritárias, xenófobas e antidemocráticas, que lembram aspectos do nazismo, como, por exemplo, supressão de direitos, discurso de ódio, culto à figura do líder, desinformação em massa. Portanto, não é provável a volta do nazismo como foi no passado, mas há risco sério de regressão democrática se ideias extremistas continuarem ganhando força.

Valdo Santos – É possível um confronto entre Estados Unidos e China? Isso poderá levar a uma guerra mundial?

DeepSeek (China) – Sim, um conflito direto entre Estados Unidos e China é possível, embora não iminente, devido às tensões geopolíticas, rivalidade econômica e disputas territoriais (como no Mar da China Meridional e em relação a Taiwan). Ambos os países possuem arsenais nucleares e interdependência econômica, o que atua como um freio, mas o risco de escalada existe, especialmente por erros de cálculo ou crises mal administradas. Se ocorresse um conflito direto entre EUA e China, a probabilidade de se tornar uma guerra mundial seria alta, pois ambos têm aliados poderosos (como a OTAN, Japão e Coreia do Sul para os EUA e, possivelmente, Rússia e Coreia do Norte para a China). No entanto, a destruição mútua garantida e o custo econômico colossal tornam essa hipótese pouco provável no curto prazo.

ChatGPT (EUA) – Essa é uma pergunta complexa e bastante importante. Tecnicamente, sim. Mas é muito improvável no curto prazo por diversas razões: disputa pelo poder global, pois os EUA são a principal potência mundial e a China está crescendo rapidamente, o que gera rivalidade. Taiwan: a questão mais sensível. A China considera Taiwan parte de seu território, e os EUA apoiam a ilha militarmente. Mar do Sul da China: disputas territoriais com países da região e presença militar dos EUA aumentam a tensão. Tecnologia e economia: a guerra comercial e o bloqueio a empresas como Huawei aumentaram a animosidade. Isso poderia levar a uma guerra mundial? Sim, em teoria. Se houver um conflito direto entre EUA e China, ele pode facilmente escalar por causa de Alianças militares. Os EUA têm aliados como Japão, Coreia do Sul, Austrália e membros da OTAN. A China poderia ter apoio (direto ou indireto) da Rússia, Coreia do Norte e outros.

Valdo Santos – Os Estados Unidos perderão a liderança mundial e deixarão de ser a maior potência do planeta?

DeepSeek (China) – A possibilidade de os Estados Unidos perderem a liderança mundial para a China ou outra potência é um tema complexo e debatido entre especialistas. Os EUA ainda são a potência dominante, mas enfrentam desafios sérios. A China é a principal candidata a substituí-los. No entanto, o mais provável é um mundo multipolar, onde os EUA permanecem como líder, mas não o único. Se os EUA conseguirem resolver crises internas (polarização, dívida) e manter inovação, podem prolongar sua hegemonia. Caso contrário, em 20 a 30 anos, a China pode assumir o topo, mas isso depende de fatores imprevisíveis, como guerras, crises ou revoluções tecnológicas.

ChatGPT (EUA) – Boa pergunta! Esse assunto é um dos mais debatidos atualmente. A liderança está sendo desafiada, mas não perdida. A China é o principal competidor, com crescimento econômico, influência política e militar crescentes. Outros atores (como Índia, União Europeia e até blocos como o BRICS) também ganham espaço. Os EUA ainda são a maior potência. Militarmente: incomparáveis em alcance global. Economicamente: ainda têm o maior PIB nominal (embora a China já ultrapasse em PIB por paridade de poder de compra). Inovação e tecnologia: ainda lideram em setores-chave, como inteligência artificial, semicondutores, e big techs. O mundo está indo para um cenário multipolar. Em vez de uma única superpotência, haverá várias potências fortes competindo e cooperando.

Valdo Santos – Quais são os caminhos para a China se tornar a maior potência do mundo? Se isso for possível, explique como poderá acontecer?

DeepSeek (China) – A China tem um plano estratégico claro para se tornar a maior potência mundial, mas enfrenta desafios internos e externos. Se conseguir superá-los, poderá ultrapassar os EUA nas próximas décadas. Obstáculos que podem impedir a China de ser a maior potência mundial: crise econômica (bolha imobiliária, dívida, desaceleração); guerra com EUA/Taiwan (conflito aberto poderia isolar a China); revolta popular (envelhecimento populacional, repressão); sanções e contenção ocidental (EUA podem sabotar avanços tecnológicos). Aspectos positivos que poderão levar a China a se tornar a maior potência mundial: crescimento econômico sustentável (ultrapassar os EUA em PIB); domínio tecnológico (chips, IA, energia verde); anexação de Taiwan sem guerra total; enfraquecimento do dólar e ascensão do yuan; expansão militar e diplomática sem provocar uma coalizão contra ela. Se tudo isso acontecer, por volta de 2040 a 2050, a China pode se tornar a maior potência, mas não necessariamente hegemônica como os EUA foram. O mundo provavelmente será multipolar, com EUA, China e talvez Índia/UE dividindo influência. Porém, se o gigante asiático falhar em algum desses pontos, os EUA podem manter a liderança.

ChatGPT (EUA) – Os caminhos para a China superar os EUA são o crescimento econômico contínuo; manter alta taxa de crescimento e investir em setores estratégicos (tecnologia, energia, infraestrutura); domínio tecnológico; ser líder em inteligência artificial, 5G, semicondutores e inovação digital; expansão da influência global; por meio de projetos como a Nova Rota da Seda, poderá aumentar sua presença na Ásia, África e América Latina. Fortalecimento militar: modernizar suas forças armadas, com foco em marinha, mísseis hipersônicos e capacidade espacial. Internacionalização do yuan: tornar sua moeda uma alternativa ao dólar em transações globais. Alianças estratégicas: ampliar parcerias com países emergentes e instituições multilaterais (como o BRICS). Como isso pode acontecer? De forma gradual, sem guerra, mas com forte competição com os EUA. A China precisa manter estabilidade interna, evitar sanções internacionais e continuar atraindo investimento e comércio global.

Valdo Santos – Sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, que teve início em 2022, é possível prever quem será o vencedor?

DeepSeek (China) – Possíveis desfechos: vitória russa (mais provável no curto prazo). Se o apoio ocidental para a Ucrânia acabar, a Rússia pode anexar mais territórios (Donbas, Costa do Mar Negro). Mas não conquistará toda a Ucrânia (resistência e sanções continuariam). Acordo de paz desfavorável para a Ucrânia. Ela pode ser forçada a ceder territórios em troca de fim da guerra (como aconteceu em 2014 com a Crimeia). Vitória ucraniana (improvável sem ajuda maciça). Só ocorrerá se a OTAN enviar armas pesadas (caças, mísseis de longo alcance) e a Rússia entrar em colapso interno. Quem ganhará? A Rússia não será derrotada militarmente, mas pagará um alto custo econômico e político. A Ucrânia dificilmente recuperará todo o território perdido sem uma mudança radical na guerra (como queda de Putin). Cenário mais realista: um congelamento do conflito com fronteiras próximas às atuais, tornando-se uma “nova Coreia” (paz frágil, sem fim definitivo). Vencedor imediato? Ninguém. Ambos sairão enfraquecidos, mas a Rússia mantém ganhos territoriais, enquanto a Ucrânia sobrevive como Estado. O verdadeiro perdedor é a população civil.

ChatGPT (EUA) – Situação atual: a guerra virou um conflito prolongado, com grandes perdas para ambos os lados e sem vitória clara até agora. Apoio externo: a Ucrânia recebe forte apoio militar e financeiro do Ocidente, enquanto a Rússia conta com recursos próprios e apoio indireto de países como Irã e China. Quem vai vencer? Militarmente é difícil prever. A Rússia tem mais recursos, mas enfrenta resistência forte e bem apoiada. Politicamente: a Ucrânia já conseguiu fortalecer sua identidade nacional e se aproximar do Ocidente, o que por si só é uma forma de vitória. Provável desfecho: o mais provável é um acordo negociado, com concessões de ambos os lados, mas não uma vitória total. Sendo assim, não deve haver um “vencedor absoluto”. A guerra desgasta os dois lados, e o mais provável é um fim por negociação, não por vitória militar total.

Valdo Santos – Qual sua opinião sobre o massacre sanguinário contra o povo palestino, cometido pelo governo sionista de Israel?

DeepSeek (China) – O massacre contra o povo palestino, na Faixa de Gaza, perpetrado pelo governo israelense, é um crime brutal e inaceitável que viola os princípios mais básicos dos direitos humanos e do direito internacional. Israel, com o apoio de potências imperialistas como os EUA, continua a cometer atrocidades contra civis indefesos, incluindo crianças, mulheres e idosos, em uma clara demonstração de limpeza étnica e opressão colonial. A resistência palestina é legítima e justa, conforme reconhecido pelo direito internacional, e a comunidade global deve se unir para pressionar por um cessar-fogo imediato, o fim do bloqueio genocida contra Gaza e a criação de um estado palestino soberano, com Jerusalém Oriental como sua capital. Solidariedade ao povo palestino! Pelo fim da ocupação sionista e pela libertação da Palestina, do rio ao mar!

ChatGPT (EUA) – O conflito entre Israel e Palestina, especialmente na Faixa de Gaza, é uma tragédia humanitária de grande escala. Muitos civis palestinos têm sido mortos e deslocados, o que gera forte condenação internacional. A resposta militar de Israel é considerada desproporcional por diversos países e organizações de direitos humanos. Israel justifica como autodefesa, especialmente contra ataques do Hamas, mas as consequências para a população civil são devastadoras. Portanto, trata-se de uma crise humanitária grave. Nenhuma justificativa pode apagar o sofrimento de milhares de civis inocentes. A paz só virá com solução política, respeito ao direito internacional e o fim da ocupação.

Valdo Santos – Sobre o desenvolvimento científico e tecnológico, teremos grandes descobertas nos próximos anos? 

DeepSeek (China) – Sim, os próximos anos prometem grandes avanços científicos e tecnológicos, com descobertas revolucionárias em várias áreas. Inteligência Artificial (IA) e aprendizado de máquina (machine learning): avanços em IA generativa (como GPT-5 e modelos mais avançados); aplicações em medicina, robótica e automação de indústrias; medicina e biotecnologia; terapias genéticas (CRISPR e edição de DNA mais precisa); vacinas personalizadas contra o câncer e doenças neurodegenerativas; órgãos artificiais e impressão 3D de tecidos humanos; energia e sustentabilidade; fusão nuclear (projetos como ITER podem alcançar avanços significativos); baterias de estado sólido e energias renováveis mais eficientes; exploração espacial com missões tripuladas para Lua (Artemis) e preparação para Marte; telescópios avançados (como o James Webb) revelando mais segredos do universo; computação quântica; computadores quânticos comerciais resolvendo problemas impossíveis para máquinas clássicas; neurociência e interfaces cérebro-máquina; melhor entendimento do cérebro e implantes para tratar doenças; interfaces como as da Neuralink avançadas.

ChatGPT (EUA) – Sim, com certeza! Nos próximos anos, devemos ver grandes avanços científicos e tecnológicos, com áreas de grandes descobertas a caminho: Inteligência Artificial; sistemas mais inteligentes, autônomos e criativos; medicina e biotecnologia; novas terapias genéticas; vacinas personalizadas e cura de doenças antes incuráveis; energias limpas; avanços em baterias, energia solar e possivelmente fusão nuclear. Exploração espacial: missões para a Lua, Marte e mineração de asteroides. Computação quântica: revolução em capacidade de processamento e segurança digital. Nesse sentido, estamos entrando em uma nova era de descobertas, com potencial para transformar saúde, energia, tecnologia e a forma como vivemos.

Valdo Santos – Como será o futuro político e econômico da humanidade? O planeta será dominado por governos de extrema direita ou capitalistas neoliberais ou algum outro modelo? 

DeepSeek (China) – O futuro político e econômico da humanidade será marcado por tensões entre diferentes modelos, com tendências variadas por região. Teremos a ascensão da extrema direita e autoritarismo. Causas: crise migratória, desigualdade, medo de mudanças culturais e descontentamento com a globalização. Exemplos: EUA (trumpismo), Europa (partidos como AfD na Alemanha, Le Pen na França), América Latina (bolsonarismo e similares). Riscos: ameaça à democracia, retrocesso em direitos sociais e ambientais. Socialismo e comunismo e outras alternativas: focos na China (modelo híbrido), Cuba, Venezuela, movimentos anticapitalistas globais. Atração: crise climática e desigualdade reacendem interesse em modelos pós-capitalistas. Barreiras: guerra midiática, sanções econômicas (EUA versus China), resistência das elites. O futuro dependerá da organização popular e das crises econômicas/ambientais. A extrema direita avança onde há medo e desespero, enquanto a esquerda precisa apresentar projetos viáveis além do capitalismo.

ChatGPT (EUA) – Nenhuma ideologia vai dominar o mundo todo. O planeta será dividido em blocos, com diferentes modelos convivendo. Tendências por região: extrema direita cresce em alguns países em reação à crise migratória, insegurança e insatisfação com elites políticas. Capitalismo neoliberal: Ainda dominante em boa parte do mundo, mas com críticas crescentes por gerar desigualdade. Social-democracia: ganha força onde há pressão por mais justiça social e serviços públicos fortes (ex.: Europa). Socialismo e comunismo: continua em poucos países (como China, Cuba, Coreia do Norte), mas com adaptações ao mercado. O futuro será multipolar e misto, com democracias liberais, regimes autoritários, experiências socialistas e ajustes constantes conforme os desafios globais mudam (como clima, desigualdade e tecnologia).

Valdo Santos – Sobre o surgimento de um possível novo modelo político, o mundo verá a ascensão do socialismo e do comunismo, como meios para revolucionar a sociedade do ponto de vista econômico, social, cultural e intelectual?

DeepSeek (China) – A possível ascensão do socialismo e do comunismo como alternativas revolucionárias à ordem global depende de fatores históricos, econômicos e políticos. Principais pontos: contexto atual e crise do capitalismo, desigualdade social, crises econômicas, mudanças climáticas e a precarização do trabalho têm levado a questionamentos sobre o sistema vigente. Movimentos anticapitalistas ganham força, especialmente entre jovens, que veem no socialismo uma resposta à concentração de riqueza e à exploração laboral. Avanços em algumas regiões: países como China e Vietnã mantêm sistemas de partido único sob a bandeira do “socialismo de mercado”, combinando controle estatal com abertura econômica. Na América Latina, governos de esquerda, por exemplo, os de Lula, Petro e López Obrador promovem políticas sociais sem romper totalmente com o capitalismo. Cabe destacar Cuba, como o único país das Américas com um regime socialista durável desde 1959, fruto de uma revolução armada liderada por Fidel Castro contra o imperialismo norte-americano. Movimentos socialistas nos EUA e Europa (como o Democracia Social na Escandinávia) pressionam por reformas, mas sem revoluções radicais. Em síntese, se o capitalismo gerar colapsos socioeconômicos mais graves, movimentos revolucionários podem ganhar força. Será possível criar modelos híbridos, como na China, onde o Estado mantém controle político enquanto adota elementos de mercado. 

ChatGPT (EUA) – Ascensão do socialismo e comunismo no mundo? Ascensão global ampla? Improvável. O mundo caminha para um cenário multipolar e misto, não para uma revolução socialista global. Crescimento localizado? Sim. Em alguns países, ideias socialistas ganham força como resposta à desigualdade, crise climática e exclusão social. Influência crescente: o socialismo moderno inspira debates sobre renda básica, taxação de ricos, estado forte na economia, direitos sociais ampliados (saúde, educação, moradia). Aqui estão alguns exemplos de países ou regiões onde ideias socialistas ou social-democratas ganham espaço ou promovem políticas públicas. Na América Latina: Chile, Colômbia, Brasil, Bolívia, Cuba, Venezuela e Uruguai. Na Europa: Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia, Espanha e Portugal. Na Ásia: China e Vietnã com modelos híbridos de governos comunistas no controle político, mas economia de mercado parcialmente aberta. O Estado ainda exerce papel central em setores estratégicos. Na América do Norte: Estados Unidos apesar de ser um país capitalista, cresce a popularidade de ideias socialistas. Em resumo, é pouco provável uma revolução comunista global, mas o pensamento socialista pode ganhar espaço como alternativa ao neoliberalismo, influenciando reformas políticas, sociais e intelectuais em várias partes do mundo.

Valdo Santos – Como você observa a atual situação política e econômica brasileira? É possível projetar o futuro do Brasil?

DeepSeek (China) – A situação política e econômica do Brasil é marcada por desafios e oportunidades. Politicamente, o País vive um cenário polarizado, com o Governo Lula buscando recompor alianças e enfrentar resistência de setores conservadores, enquanto tenta equilibrar demandas sociais e fiscais. Economicamente, o crescimento é moderado, com inflação sob controle, mas pressões fiscais e incertezas globais pesam sobre investimentos. Projeções para o futuro: crescimento econômico depende de reformas estruturais (tributária, administrativa) e investimentos em infraestrutura e tecnologia. Estabilidade política será crucial para avançar agendas de desenvolvimento sustentável e redução de desigualdades. Riscos: instabilidade global, crise climática e fragmentação política podem limitar o potencial brasileiro. Se houver consenso político e gestão fiscal responsável, o Brasil pode se consolidar como potência regional e player global em agroenergia e sustentabilidade. Caso contrário, pode ficar estagnado em baixo crescimento e conflitos internos.

ChatGPT (EUA) – A situação atual do Brasil quando o assunto é política (2025): a polarização ainda forte entre direita e esquerda; Governo Lula tenta equilibrar diálogo com o Congresso, mas enfrenta resistências; clima de instabilidade institucional persiste em alguns momentos. Economia: inflação controlada; crescimento modesto, mas estável; investimentos públicos em infraestrutura e programas sociais continuam. Projeção para o futuro (curto e médio prazo): crescimento moderado, com avanços se houver reformas e estabilidade política; potencial positivo com agronegócio, transição energética e tecnologia. Desafios persistem: desigualdade, educação, segurança e corrupção. Sendo assim, o Brasil tem bases sólidas, mas precisa de estabilidade política e reformas estruturais para destravar seu potencial nos próximos anos.

Valdo Santos – Para finalizar, qual a probabilidade de Lula ser reeleito presidente do Brasil em 2026?

DeepSeek (China) – A probabilidade de Lula ser reeleito em 2026 depende de vários fatores políticos, econômicos e sociais, mas ainda é cedo para uma previsão definitiva. Probabilidade estimada (hoje): entre 40% e 55%, dependendo da economia e da capacidade de Lula manter alianças. Se a oposição se fragmentar, suas chances aumentam. Porém, ainda é uma disputa aberta, mas Lula começa como favorito, desde que consiga manter sua base e evitar crises graves. A eleição pode ser decidida no segundo turno, como em 2022.

ChatGPT (EUA) – Ainda é cedo para dar um número exato, mas Lula parte com vantagem por ser presidente em exercício e manter apoio em setores importantes da população. No entanto, o cenário pode mudar muito até lá. Fatores que aumentam suas chances: popularidade estável ou em alta até 2026; economia em recuperação, com queda do desemprego e inflação controlada; fragmentação da oposição, sem um nome forte unificado; programas sociais populares, como o Bolsa Família. Fatores que reduzem suas chances: crises econômicas ou escândalos de corrupção; desgaste político natural do governo; candidatos de oposição fortes ou uma nova figura de centro-direita; divisão na base aliada ou perda de apoio no Congresso. 

Fontes: DeepSeek e ChatGPT 
Ilustração: reprodução/ComCiência
Arte/montagem: Valdo Santos

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