Pobreza extrema dispara no ‘desgoverno’ Bolsonaro, aponta IBGE
Por Valdo Santos - Jornalista
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada em maio deste ano, revela que o número de pessoas na extrema miséria no Brasil aumentou em 170 mil, em 2019, exatamente no primeiro período do ‘desgoverno’ de Jair Bolsonaro. Foi verificado esse forte crescimento na quantidade de pessoas miseráveis que sobrevivem com menos de R$ 10 por dia.
Conforme dados do estudo, a camada de brasileiros que está na extrema pobreza já conta com 13,8 milhões de pessoas, número equivalente a 6,7% da população do país. Em 2019 foi registrado pela quinta vez seguida que o número de brasileiros na miséria cresceu de maneira relevante.
O levantamento mostra que no primeiro ano da desastrosa gestão de Jair Bolsonaro, período que antecedeu a pandemia do coronavírus, os únicos que ganharam muito dinheiro foram os grande grupos empresariais e os capitalistas financeiros.
“A pesquisa revela que os mais pobres não foram beneficiados. Os dados ainda apontam que a recuperação da crise de 2015 beneficiou primeiro os mais ricos, ampliando sua renda, depois a classe média e, por último, os mais pobres que ficaram com ganhos insignificantes”, enfatiza a PNAD-Contínua do IBGE.
A amostragem ainda indica uma grande diferença entre homens e mulheres trabalhadores, no que diz respeito à média salarial mensal. “Os homens tiveram rendimento médio mensal de 28,7% maior do que o das mulheres em 2019, considerando os ganhos de todos os trabalhadores. Enquanto eles receberam R$ 2.555, acima da média nacional (R$ 2.308), elas ganharam R$ 1.985”, destaca a pesquisa.
Outro dado importante, encontrado no levantado realizado pela PNAD, foi a diferença absurda nos salários entre brancos e negros. “Em 2019, permaneceram grandes as discrepâncias entre o rendimento médio mensal real em todos os trabalhos das pessoas brancas (R$ 2.999), pardas (R$ 1.719) e pretas (R$ 1.673).”
O referido estudo realizado por esse órgão especializado em amostra de domicílios brasileiros, que investiga diversas características socioeconômicas da sociedade, aponta também que “o rendimento médio dos trabalhadores com ensino superior completo (R$ 5.108) era, aproximadamente, 3 vezes maior que o daqueles com somente o ensino médio completo (R$ 1.788) e cerca de 6 vezes acima o daqueles sem instrução (R$ 918)”, conclui a PNAD-Contínua do IBGE, realizada em 2019 e divulgada no início de maio de 2020.
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Fonte: IBGE
Foto: reprodução da internet
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