Relatório mostra ataques de Bolsonaro contra jornalistas
Por Valdo Santos - Jornalista
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) publicou nesta quinta-feira, 16 de janeiro, relatório da “Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil”, referente ao ano de 2019. O documento mostra que com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder, a liberdade de imprensa no Brasil ficou extremamente abalada.
A entidade aponta que em 2019 a violência contra jornalistas e a meios de imprensa cresceu mais da metade, em comparação a 2018. “O número de casos de ataques a veículos de comunicação e a jornalistas aumentou 54,07% em relação a 2018, chegando a 208, contra 135 ocorrências no ano anterior”, relatou a FENAJ.
A presidente da federação que representa os jornalistas, Maria José Braga, denuncia a situação crítica dos profissionais que atuam na mídia brasileira. “Há, de fato, uma permanente ameaça à liberdade de imprensa no Brasil e à integridade física e moral dos jornalistas. É preciso urgentemente frear o arbítrio instalado no país”, disse Braga.
CARNE DE LUXO
Após aumento do preço, carne bovina já é ‘artigo de luxo’ procurado por assaltantes. Em reportagem publicada pelo Estadão nesta quinta-feira, 16 de janeiro, o jornal apurou que no mês de dezembro de 2019 secretarias de governos de 11 Estados e do Distrito Federal comunicaram 23 ocorrências de roubos de carne bovina nessas regiões brasileiras.
A reportagem do Estadão destaca que “de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Segurança Privada (Contrasp), a situação de violência contra as transportadoras e frigoríficos colocou as empresas do setor de carnes diante de uma situação inédita: caminhões têm saído para a estrada acompanhados de escolta armada (o que aumenta o custo do produto)”, enfatizou a matéria.
O texto ainda aponta as causas e consequências desse aumento exorbitante da carne, tornando-se um produto altamente valorizado e já muito procurado por assaltantes. “Com o aumento das exportações para a China, a oferta de carne no Brasil diminuiu e os preços aumentaram. A alta acumulada em 2019 foi de 32,4%. Um caminhão lotado de carne passou a valer entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão, o que atraiu os bandidos”, relatou a reportagem.
CPI DAS FAKE NEWS
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News no Congresso Nacional identificou um grande lote com números de telefones de WhatsApp. Estes foram responsáveis pela maior parte de disparos de mensagens em massa durante a campanha eleitoral de 2018 e que ajudaram a eleger Jair Bolsonaro.
Conforme matéria publicada no site UOL, a investigação foi realizada por meio de documentos que a empresa proprietária do aplicativo enviou à CPMI. Dessa maneira, “dentre as 400 mil contas que representantes do aplicativo afirmam que foram banidas por uso irregular durante a eleição, 55 mil tinham comportamento anormal para o aplicativo, podendo ser operadas por robôs”, afirmou a reportagem.
O portal ainda destaca que “com estas informações, parlamentares da CPMI ouvidos pela reportagem dizem que querem chegar aos responsáveis por estas contas e endereços de IP para intimá-los a depor e revelarem o que sabem do esquema”, relatou o site.
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Fotos: reprodução da internet
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